Na tentativa de fazer actividades inovadoras englobando a ideia escutista o Clã 31 decidiu dar sangue! Uma maneira de ajudar aqueles que precisam e apenas com um pequeno esforço, inovando a imagem de que o escuteiro ajuda o velhinho a atravessar a estrada e pouco mais. No dia 21 de Maio todos fomos dar sangue ao IPO de Lisboa tornando-nos dadores. Daqui a alguns meses lá estaremos de novo para dar mais um pouco e, indirectamente, ajudar a salvar vidas. Decidimos que seria uma experiência nova e algo que, para uns, foi um desafio. Entre gritinhos ou choros de uns e a coragem e indiferença à dor de outros, vencemos a agulha gigante e sentimo-nos muito bem por tê-lo feito.
Do IPO seguimos para o Parque das Nações onde almoçámos e depois visitámos o Pavilhão do Conhecimento. Não será entendida como uma típica actividade escutista, mas o nosso clã gosta de inovar e conhecer coisas novas para que possamos ser melhores pessoas assim como escutas. Na primeira e segunda sala vimos coisas como, um tornado simulado ou bolhas de sabão gigantes ou ainda uma cama de pregos onde nos pudemos deitar. Dentro destas salas havia ainda a zona das crianças com experiências só para os pequeninos com coisas que, pessoalmente, achei fascinantes. Um exemplo disso era uma parede para a qual se atirava uma criança que usava um fato especial e ela ficava colada à parede, sem se magoar ou cair ao chão. A segunda parte da visita era a exposição “Sexo…E então?”, que mostrava aos jovens de todas as idades o que é a sexualidade e como isso afecta o nosso corpo assim como a nossa personalidade. Essa exposição era particularmente interessante pois explicava tudo detalhadamente recorrendo ainda a jogos para que as crianças entendessem claramente o que acontece ao corpo e à pessoa depois da puberdade, o que é o sexo, para que serve ou como nos podemos prevenir quando o fazemos. Explicava muito bem aquilo que às vezes os nossos pais têm vergonha de nos explicar. Finalmente, visitámos a última exposição, “Crime no Museu”, onde pudemos esquecer-nos de nós próprios por duas horas e ser verdadeiros detectives analisando provas para resolver um caso de assassinato. As salas de provas estavam super bem ilustradas, os suspeitos tinham entrevistas gravadas, tudo para que qualquer civil tivesse de agir como um analista forense e policia para resolver o caso. E resolver o crime não era tão linear como se pode pensar!
Resumindo, foi um dia diferente e divertido onde o clã 31 de SAC tentou inovar as suas actividades sem perder o rumo do escuta!