DIA 22 DE JULHO: SEXTA-FEIRA
E assim foi, que no dia 22 de Julho de 2011, o clã do 495 saíu de Sto António, pelas 18-18.30. Com a chefe Susana Costa ao volante e o Tiago e o seu GPS chinês de co-pilotos lá nos fomos guiando para fora de Lisboa. Luísa, Joana e Nunes pelo meio, sempre a causar animação, nem que fosse com a sua revista estranha de piadolas engraçadas. E claro, atrás, na cauda do acontecimento junto das mochilas e ferramentas, lá ia eu, e o Ivo e a Cátia, os dois agarrados ao mp50 (by Susana) da Cátia.
A primeira paragem deu-se a meio do caminho, numa estação de serviço, onde o jantar foi a ordem de trabalhos, assim como a compra do novo bikini da chefe, que por sorte do destino lhe sorriu assim que entrou na loja!!!!
De barriga cheia e bikina na mochila, lá prosseguimos a nossa viagem. A noite começava a cair, e novamente uma paragem estava à vista, perto da belíssima igreja de Carvalhais, onde claro aproveitámos para recordar o momento com a "pelingrafa".

Carrinha lá vamos nós! E lá fomos. O maravilhoso do GPS do Tiago decidiu pregar partidas, e era já uma da manhã quando numa das muitas paragens para a carrinha arrefecer (de 100 em 100 metros), a subir da grandiosa aldeia de Cova dos Montes, que o clã decidiu sair à sua (ou melhor, à estrada) e dançar ao som do pimba português mais característico (vídeos são de propriedade do clã pois poderiam chocar o leitor comum dado o seu conteúdo demasiado cómico).

Finalmente, devia ser duas da manhã quando demos com a entrada para DRAVE. Ups, eu disse entrada? Eu quis dizer inicio da longa e extenuante descida nocturna para a remota aldeia de DRAVE. Assim está melhor! A carrinha ficou a uns meros 3.1 km de distância da aldeia, distância essa sempre a descer, sob o negro da noite que mal nos deixava ver as muitas pedras que por sinal nos faziam cair.

A descida foi longa, e em todos os cruzamentos tomamos o caminho errado quase. Então, após 3.1km mais quase km e meio extra de enganos e batedores a procurar o caminho, lá chegamos à magnifica aldeia de DRAVE.

Novamente perdidos, pois só Deus sabia onde era o local de acampamento, acabámos por assentar arraiais ao lado da casa do Staff, que por sorte acordou e lá nos levou ao local certo. Eram então quase 5 da manhã quando a tenda estava a ficar pronta, e nós finalmente a ver os sacos cama a desenrolar! (ok, o Nunes e eu ainda voltámos atrás porque é engraçado fazer 3km extra pela madrugada, mas chiu, não contem a ninguém pois o motivo de tal coisa ficará em segredo de clã! lol)



Após um longo e terrível despertar, um longo pequeno almoço e preparação do almoço se seguiu...

...até que por fim, lá nos pusemos a caminho do Hike do dia: o PR14...

...trilho entre DRAVE e a aldeia mineira de Regoufe, com cerca de 8 km total, ida e volta.

O caminho nem era tão longo quanto isso, mas o terreno tinha um tanto de dureza para os nossos corpos, cansados do "hike" do dia anterior, bastante intenso, e cheio de peso às costas.

Sem dúvida um caminho muito bonito de se fazer, com paisagens maravilhosas, e cenários de filmes famosos, como o Salgueiro Zurzidor do Harry Potter!

Portanto, já cansados e a ver adiante a última descida escorregadia e "tropeçadiça" em direcção a Regoufe, resolvemos descansar à sobra de uma árvore...

...onde fomos visitados pelas cabras locais (sim, pelas cabras!).

Enfim a coragem foi adquirida e lá chegámos a Regoufe... No entanto o calor e cansaço era muito, e resolvemos simplesmente almoçar na periferia da mesma, deixando a visita às minas para outra altura.

O almoço foi calmo, e logo seguido de uma longe viagem de volta, onde a nossa chefe, ao chegar a DRAVE decidiu que queria fazer já o seu postal de boas férias pessoal :P

Chegados novamente a DRAVE, nem a campo chegámos, pois uma paragem obrigatória se verificou antes disso. O riacho que atravessa a pequena e mágica aldeia, cria uma lagoa pequena, que é refúgio, um perfeito Oásis, desta Base Nacional da IV secção. Nada em tantos anos de escuteiro me deixou tão realizado, como aquele momento de convivio ali na lagoa, onde caminheiros e chefes de clã de vários locais do país relaxavam quer fosse dentro de água...
...dando mergulhos...

...ou até mesmo secando ao sol nas pedras lisas adjacentes.

Um momento inesquecível e cujos vídeos estão reservados, pois a qualidade do mergulho do Tiago poderia ser roubada e perderíamos as próximas "Olímpiadas de Mergulho em DRAVE" (by Tiago). Seguida esta aventura aquática, logo gravámos um anúncio surpresa, que quem sabe será revelado num futuro próximo?

O dia terminou, com um jantar com sabor a campo e fogueira, e uma reflexão não em grupo com os demais clãs, por opção nossa, mas sim em intimidade de clã, no qual fizemos a análise e balanço do ano que agora terminava, e à luz do petromax eléctrico depositámos as nossas esperanças e desejos para o ano seguinte. O momento foi íntimo, e sem recordações fotográficas, pois tudo o que foi dito, ficará somente nas memórias e corações de todos os presentes (e certamente na alma dos que não puderam estar mas dos mesmos sentimentos partilham!).
Carrinha lá vamos nós! E lá fomos. O maravilhoso do GPS do Tiago decidiu pregar partidas, e era já uma da manhã quando numa das muitas paragens para a carrinha arrefecer (de 100 em 100 metros), a subir da grandiosa aldeia de Cova dos Montes, que o clã decidiu sair à sua (ou melhor, à estrada) e dançar ao som do pimba português mais característico (vídeos são de propriedade do clã pois poderiam chocar o leitor comum dado o seu conteúdo demasiado cómico).
Finalmente, devia ser duas da manhã quando demos com a entrada para DRAVE. Ups, eu disse entrada? Eu quis dizer inicio da longa e extenuante descida nocturna para a remota aldeia de DRAVE. Assim está melhor! A carrinha ficou a uns meros 3.1 km de distância da aldeia, distância essa sempre a descer, sob o negro da noite que mal nos deixava ver as muitas pedras que por sinal nos faziam cair.
A descida foi longa, e em todos os cruzamentos tomamos o caminho errado quase. Então, após 3.1km mais quase km e meio extra de enganos e batedores a procurar o caminho, lá chegamos à magnifica aldeia de DRAVE.
Novamente perdidos, pois só Deus sabia onde era o local de acampamento, acabámos por assentar arraiais ao lado da casa do Staff, que por sorte acordou e lá nos levou ao local certo. Eram então quase 5 da manhã quando a tenda estava a ficar pronta, e nós finalmente a ver os sacos cama a desenrolar! (ok, o Nunes e eu ainda voltámos atrás porque é engraçado fazer 3km extra pela madrugada, mas chiu, não contem a ninguém pois o motivo de tal coisa ficará em segredo de clã! lol)
DIA 23 DE JULHO: SÁBADO
Após um longo e terrível despertar, um longo pequeno almoço e preparação do almoço se seguiu...
...até que por fim, lá nos pusemos a caminho do Hike do dia: o PR14...
...trilho entre DRAVE e a aldeia mineira de Regoufe, com cerca de 8 km total, ida e volta.
O caminho nem era tão longo quanto isso, mas o terreno tinha um tanto de dureza para os nossos corpos, cansados do "hike" do dia anterior, bastante intenso, e cheio de peso às costas.
Sem dúvida um caminho muito bonito de se fazer, com paisagens maravilhosas, e cenários de filmes famosos, como o Salgueiro Zurzidor do Harry Potter!
Portanto, já cansados e a ver adiante a última descida escorregadia e "tropeçadiça" em direcção a Regoufe, resolvemos descansar à sobra de uma árvore...
...onde fomos visitados pelas cabras locais (sim, pelas cabras!).
Enfim a coragem foi adquirida e lá chegámos a Regoufe... No entanto o calor e cansaço era muito, e resolvemos simplesmente almoçar na periferia da mesma, deixando a visita às minas para outra altura.
O almoço foi calmo, e logo seguido de uma longe viagem de volta, onde a nossa chefe, ao chegar a DRAVE decidiu que queria fazer já o seu postal de boas férias pessoal :P
Chegados novamente a DRAVE, nem a campo chegámos, pois uma paragem obrigatória se verificou antes disso. O riacho que atravessa a pequena e mágica aldeia, cria uma lagoa pequena, que é refúgio, um perfeito Oásis, desta Base Nacional da IV secção. Nada em tantos anos de escuteiro me deixou tão realizado, como aquele momento de convivio ali na lagoa, onde caminheiros e chefes de clã de vários locais do país relaxavam quer fosse dentro de água...
...ou até mesmo secando ao sol nas pedras lisas adjacentes.
Um momento inesquecível e cujos vídeos estão reservados, pois a qualidade do mergulho do Tiago poderia ser roubada e perderíamos as próximas "Olímpiadas de Mergulho em DRAVE" (by Tiago). Seguida esta aventura aquática, logo gravámos um anúncio surpresa, que quem sabe será revelado num futuro próximo?
O dia terminou, com um jantar com sabor a campo e fogueira, e uma reflexão não em grupo com os demais clãs, por opção nossa, mas sim em intimidade de clã, no qual fizemos a análise e balanço do ano que agora terminava, e à luz do petromax eléctrico depositámos as nossas esperanças e desejos para o ano seguinte. O momento foi íntimo, e sem recordações fotográficas, pois tudo o que foi dito, ficará somente nas memórias e corações de todos os presentes (e certamente na alma dos que não puderam estar mas dos mesmos sentimentos partilham!).
DIA 24 DE JULHO: DOMINGO
O último dia havia chegado, e um acordar matutino, foi prontamente seguido de uma visita rápida à aldeia de DRAVE. Visitámos várias das casas reconstruidas pelo CNE, como por exemplo a casa de meditação do Fogo...
... A de reflexão e Oração do Silêncio...
... O refeitório cheio de recordações em forma de T-shirts, tradição iniciada por estrangeiras que se esqueceram da roupa que ali secava pendurada...
... e cujo forno cheirava ao dos nossos avós na aldeia, ao lado de um relógico extremamente criativo.
E foi então, que após a visita à aldeia, se iniciou o nosso serviço em DRAVE...
... Que consistiu em ajeitar as árvores jovens que haviam caido com a enxurrada de tempos anteriores,
...assim como refazer a fossa que drena para o riacho da sisterna das latrinas.
... E acompanhado de uma mística baseada em mãos e em tudo o que elas fazem e significam.
... Acompanhado da canção tema da nossa viagem:
Eu sei, eu sei, essa linda aldeia de DRAVE,
Que eu quero encontrar,
Já me perdi muito,
Mas não encontro aldeia igual,
Onde eu queira acampar,
A mais remota, mais escondida das aldeias,
Que Deus soube criar,
Ai a Saudade, e a esperança,
De voltar um dia, Sem ser para caminhar.
Que eu quero encontrar,
Já me perdi muito,
Mas não encontro aldeia igual,
Onde eu queira acampar,
A mais remota, mais escondida das aldeias,
Que Deus soube criar,
Ai a Saudade, e a esperança,
De voltar um dia, Sem ser para caminhar.
Esta actividade foi dura em termos físicos, mas muito compensadora em tudo o resto!
ResponderEliminarDrave é de facto magnífica, mística, única e... difícil de encontrar! Mas a nossa perseverança fez-nos chegar lá, ainda que com 10 horas de viagem!
De salutar o forte espírito de Clã e a enorme entreajuda que ficaram ainda mais evidentes nesta actividade.
Sem dúvida que saímos de Drave mais ricos, mais fortes, mais coesos.
(e eu, mais cheia de dores nas pernas, que eu sei lá! mas valeu bem a pena!)
Obrigada Clã por esta fantástica actividade!