terça-feira, 3 de abril de 2012

Cenáculo Moinhos de Vento


Desta vez, o clã 31 foi em peso ao Cenáculo!

Após vários anos de fraca ou inexistente participação, chegámos ao local do Cenáculo não só em quantidade mas também revelando uma qualidade frondosa. E isto revelou-se logo na chegada, com o afixar dos cartazes de forma original em altitude...



... e uma apresentação que para sempre ficará na minha mente com a formação de uma teia que nos uniu a todos em lã vermelha. Afinal, as "jolas" serão memoráveis, tal como o será o bacalhau da Bárbara lol.

 Formação da teia

 50 caminheiros do Moinhos de Vento


Mas um primeiro dia passou-se depressa, dando lugar a um segundo dia bem mais grandioso! Uma alvorada como há muitos anos não tinha, que me deixou os nervos à flor da pele, ainda que bem dispostos, mas à flor da pele nontheless. Seguiu-se uma manhã e uma tarde de palestras e reuniões sobre temáticas diversas. 

Apresentações de ideias e conclusões


Discussões


Novamente, um almoço criativo, e algumas peripécias a recordar, mas que em recordação serão sempre pessoais e não divulgadas. Afinal, o giro destas coisas, é ir e viver, e não voltar e contar. Senão ninguém precisava de ir a nada pois sempre teria o relato completo, detalhado e que escusava quase a participação. Somente digo que, como é lógico, ter o Moreno e a Bárbara numa mesma equipa que tocava gongos era uma cena digna de se ver! 

A tarde de Sábado foi preenchida em parte, e após os típicos fórums de discussão, com uma acção de voluntariado de recolha de lixo. Não posso dizer que fosse criativa, mas foi sem dúvida necessária. A quantidade de lixo com que alguns dos prédios convivem, logo ali encostado às suas paredes, é deplorável. Viveremos nós num país tão atrasado a nível mental, que é normal atirar o nosso lixo pela janela ou pela varanda? Terão os bons costumes e educação social decaído tão repentinamente que não nos apercebemos disso? Questões que ficaram na mente de muitos, à medida que as peças mais incríveis de lixo iam sendo recolhidas.




Mas este segundo dia ainda mais teria para nos recordarmos! Um jantar que depressa se transformou numa real festa, cheia de animações, umas conhecidas, outras não. Afinal, as maracas e os ritmos suaves foram sem dúvida algumas das jóias da noite. 




Isso e o LOL. Ou... Bem, a noite de núpcias entre o Pedro e a sua pobre noiva... Quem alguma vez se esquecer de tais cenários... Bem, então certamente não tem sentido de humor! 



E a noite claro. A partilha de experiências que o nosso quarto assistiu foi memorável. E a massagem do Moreno também diga-se de passagem, pois pelo menos eu e a Alves ficámos com costas novas! E claro, já quase me esquecia. Alguns depressa dormiram. Outros, por sua vez, incluindo eu mesmo, acharam muito mais giro ficar acordado até quase às 6 da manhã. S. Julião, Ramada, Santo António e alguns outros. Sempre em grande!

Veio então o Domingo. O pequeno almoço ficou logo marcado pelo bolinho e velinhas com os quais cantámos os parabéns ao rui. Quando foi a limpar a cozinha ao final da tarde ainda andei a raspar cera derretida cor de rosa da vela daquele chão hehe.



Uma manhã que não se ficou por aí e pôde ainda contar com um grande atelier de animação da fé, dado, CLARO, pelo nosso Tiago Casaleiro (pelo menos aos sortudos que com ele ficaram!) logo seguidos de mais uma troca de ideias. 




Um almoço Oriental, onde claramente ficou óbvio que muitos caminheiros, incluindo do nosso clã, precisam de treinar essas habilidades manuais. Afinal, comer com pauzinhos tem técnica! 



Mas não foi só isso que o almoço nos trouxe. O almoço trouxe também um dos momentos mais vergonhosos que alguma vez passei enquanto escuteiro. Não me refiro a vergonha no sentido puro de passar má figura. Não. Digo vergonha de que tantos escuteiros lhes falte alguma vida e boa postura de espírito, incluindo nisto a Luísa e a Rita Alves. Sim meu caro clã. Enquanto uns pobres idiotas, cheios de espírito e fogo escutista de desunhavam a tentar, sem sucesso, puxar uma Flor da Fragância aos demais caminheiros, outros, a maioria, e até as nossas meninas do 495, se acobardaram e acharam muito mais giro ficar a olhar enquanto aqui os rapazes levavam a bela música até ao seu final, com estrofe extra e tudo! Mas claro, isso são águas passadas, mas que também, tal como todas as coisas boas, marcam e não vale a pena ignorar.

E claro, havia chegado a hora de concluir a nossa viagem à volta do mundo. Fogg chegara a tempo e ganhara a aposta, e da mesma forma o 495 ganhara também para surpresa de todos o prémio por ter sido o clã mais participativo e pontuado na resposta a todas aquelas questões pré-cenáculo. Lembram-se? Aquelas que era quase a ferro que todos os dias chateávamos para preencherem? Pois, afinal rendeu-nos um prémiozinho! E claro, ainda nesta parte, formou-se a nossa EP para o próximo cenáculo, do qual infelizmente já não participarei, mas fico feliz de pelo menos um membro do nosso clã (a Rita) ter ficado na EP e enquanto suplente de representante do núcleo. Nice ahn?



Uma actividade curta mas cheia de emoção e novas amizades, que viria até a desembocar em um bom cafézinho no Parque das Nações mais tarde, além claro, de reencontros sempre muito calorosos em actividades de núcleo e região! Mais alguns passos para um núcleo unido, pelo menos em termos de IVª! São destas pequenas actividades que se fazem as experiências do escutismo. É verdade que se pode fazer muito dentro do nosso agrupamento, mas sem coisas como estas, de intercâmbio de experiência e criação de novas amizades, então que andamos cá a fazer?



Canhotas,
Coruja Sagaz

2 comentários:

  1. Ainda bem que foram e que viveram o cenáculo em grande!
    E ganharam-no! WELL DONE Clã 31!

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  2. Partilho aqui, também, uma visão um pouco diferente que tive deste Cenáculo:

    Foi o segundo Cenáculo em que participei. No meu primeiro ano, foi uma actividade que me marcou muito, e que me fez ver a IV secção de uma maneira completamente diferente, que me deu muita motivação.

    Este ano, não fui como participante, mas sim como membro da Equipa Projecto. Foi uma experiência totalmente nova. Uma coisa, é organizar uma actividade de um dia, um acampamento para a secção. Desta vez, foi preparar uma actividade para MUITOS caminheiros, com a orientação dos chefes mas com o trabalho de caminheiros que durante alguns meses puderam tornar isto possível. O facto de a EP ser composta por elementos de vários agrupamentos diferentes, fez com que a actividade fosse uma "manta de retalhos" de ideias, de métodos que cada um explora no seu agrupamento, no seu Clã, e que foram todos reunidos para esta grande actividade.

    A actividade em si mesma, para mim, também foi um bocado a trabalhar "por trás do pano", mas teve muitas partes boas, de divertimento, de trabalho, de união. E, claro, fiquei muito contente por saber que o meu Clã, ao contrário do ano passado, esteve motivado a participar no Cenáculo, a construir o Cenáculo nos meses que o antecederam. E foi justíssimo que ganhassem o prémio de melhor Clã (algo que eu já sabia de antemão, e que foi difícil esconder-lhes! :]).

    Acho que estas actividades, para além de enriquecerem o Núcleo, também nos enriquecem a nós, enquanto Clã. Fazem-nos ver que há mais Clãs com necessidades e/ou problemas diferentes, e deste Cenáculo em particular senti que saímos mais unidos.

    Para o ano há mais!

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